“É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou adulto fruem sua liberdade de criação.”
Winnicott, D. W., 1975
A importância do faz-de-conta desde os primeiros anos de vida é oferecido, ensinado e proporcionado pelo adulto, existe uma relação muito natural, desde cedo, entre o real e o mundo da fantasia. Cabe-nos a nós, escola e família, promover essa acção tão rica que faz a criança envolver-se de uma forma segura e de acordo com as suas vivências, até então, entrar no mundo social.
Recriando o que se vê aprende-se, experimentando e sentido os materiais que nos envolvem crescemos. Na cozinha e quarto da nossa sala recriamos as interacções e acções dos crescidos, imitamos o que nos fazem: os cuidados, as brincadeiras, os mimos e até os ralhetes... "Ai, ai, ai", são os primeiros instintos da ficção na criança, imitando o que vê à sua volta.
Podemos dizer que existem três formas de pensamento representativo, a imitação, o jogo simbólico e a representação cognitiva. Neste momento estamos nitidamente a progredir do "estádio" da imitação para o "estádio" onde a acção e criação demonstram o nosso crescimento, estamos claramente a dar passos largos no desenvolvimento sensório-motor.
As imagens falam por si... e as expressões que usam diariamente entre eles e com os adultos espelham a evolução deste ano cheio de conquistas, alegrias e surpresas!
Vera Luís
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