Sobe que sobe...



O João faz a sua primeira tentativa, sobe as escadas sem as mãos do adulto! Está de Parabéns o nosso menino!



Então vamos falar um bocadinho das experiências significativas ao nível motor!

Começando pelo principio, como é esperado, o bebé experimenta para aprender, experimenta para viver e cabe-nos a nós educadores, pais, tias, avós, amigos, dar-lhes a pereceber desde cedo que tentar, experimentar, avançar e não desistir é proveitoso para num futuro próximo a acção ser melhorada.


É claro que escusado será dizer que o adulto, seja ele quem fôr, tem o dever de assegurar a segurança, desculpem a redundância, manter a acção proveitosa, corrigir e exemplificar os métodos, planear estratégias e antever perigos ou acontecimentos inesperados.

Agora um bocadinho mais a fundo, no final do primeiro ano de vida ou ainda no início do segundo ano dá-se um acontecimento muito especial que marca uma profunda alteração na vida do bebé, já que aprende a caminhar e a deslocar-se de maneira autónoma, o que lhe permite começar a explorar o mundo de outra forma.

Embora o momento em que o bebé começa a caminhar sozinho, de início um pouco cambaleante e, depois, com uma segurança crescente, varie consoante os casos, normalmente situa-se entre os 12 e os 18 meses, outras vezes mais tarde, pois cada bebé tem um ritmo próprio, único e totalmente especial, apesar de, no início, os tombos serem frequentes, os atropelos uma constante, estes vão-se tornando de tal forma esporádicas que a maioria dos bebés com 1 ano e meio de vida já consegue controlar bem os seus movimentos...


... e é por isso que nós os CRESCIDOS que tanto ansiamos que os nossos BEBÉS cresçam de uma forma saudável, real, protegida e experienciada lhes apoiamos nos momentos significativos, mais exuberantes e criativos que existem.


Este que vos apresento hoje é um desses momentos, rico por si só, saudável por ser uma necessidade exploratória e sensitiva da criança e um maravilhoso momento de autonomia divertida, pois "Eu SOU CAPAZ!" .

Educamos crianças optimistas jamais lhes daríamos o sucesso sem experimentarem o caminho da vitória! 

E vivam as escadas da nossa escolinha que são instrumento rico de motricidade, cadeira encantada para contar uma história diferente, caixa de matemática onde os números saltam um a um, foto mágica de Natal, folia e corso  no Carnaval e são com certeza o caminho mais doce feito de mãos dadas logo pela manhã onde as Famílias conversam e combinam a hora do regresso, e aqui vos deixo com as nossas ESCADAS!



O Duarte F. dá a mão à Francisca C. numa de amizade... mas depressa percebem que não funciona, a Esterzinha já estava a avisar mas eles tentararm na mesma!!!